"Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado."

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domingo, 25 de abril de 2010

Manteiga e margarina

Consumo moderado não aumenta risco de doenças cardiovasculares, diz estudo brasileiro

 

Um estudo recente da Universidade de São Paulo, realizado com pacientes de síndrome metabólica (doença que aumenta em até cinco vezes as chances de ataques cardíacos e derrames), sugere que o consumo moderado de manteiga ou margarina não aumenta o risco de se desenvolver doenças cardiovasculares. Até então, os médicos impunham pesadas restrições para os pacientes dessas doenças com relação ao consumo de margarina e manteiga.

 Para chegar aos resultados, os 66 voluntários que participaram do estudo tiveram que deixar de consumir manteiga ou margarina da forma como faziam. Eles foram então divididos em quatro grupos e passaram a consumir todos os dias as quantidades recomendadas pelos pesquisadores. Um dos grupos comeu 15 gramas de manteiga por dia, um segundo grupo, 18 g de margarina com gorduras trans, o terceiro grupo ,36 g de margarina sem gorduras trans, e outro, 30 g de margarina com fitoesterol, que reduz a quantidade de colesterol ruim do sangue. Cada uma dessas porções, tanto de manteiga ou margarina traz 12 g de gordura. Para efeito de comparação, uma colher de sopa de margarina cheia pesa 15 g. 

Durante a pesquisa, nenhum dos voluntários mudou sua dieta habitual. Eles disseram ingerir em média 1.500 kcal por dia, com mais gordura saturada e menos fibra que o recomendado.  

Após 35 dias, a quantidade de substâncias que aponta maior o risco de infarto permaneceu igual no sangue dos voluntários, ou seja, a margarina e a manteiga não foram responsáveis pelos aumentos desses níveis prejudiciais. O peso médio dos participantes não variou durante esse período. Além disso, o colesterol ruim, também não apresentou aumento. Entretanto, apenas a margarina com fitoesterol diminuiu os níveis de colesterol ruim do sangue. 

A síndrome metabólica apresenta pelo menos três desses sintomas: obesidade, pressão alta, baixos níveis de bom colesterol e altos níveis de glicose e gordura no sangue, atingindo 30% dos brasileiros.

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